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Cena em prosa: a escrita como processo - O lugar como despedida, com Deise Abreu Pacheco
Cena em prosa: a escrita como processo - O lugar como despedida, com Deise Abreu Pacheco

Cena em prosa: a escrita como processo - O lugar como despedida, com Deise Abreu Pacheco

Datas: 04, 11, 18 e 25 de maio (sábados) Horário: das 10h às 12h

Local e Horário

04 de mai. de 2024, 10:00 – 25 de mai. de 2024, 12:00

Transmissão via Zoom

Sobre o Evento

Oficina voltada a práticas em escrita criativa, tendo por princípio a noção de cena, enquanto expediente estético e pedagógico constituído por três dimensões centrais: a espacialidade, a temporalidade e o acontecimento.

Com enfoque na dimensão processual e formativa da escrita, a cada semestre será oferecido um módulo inédito, com a apresentação de novas perspectivas de práticas de escrita associadas ao recorte temático proposto, sempre a partir do diálogo com obras literárias em prosa (romance, conto, crônica, novela, etc.).

As aulas adotam uma abordagem expositiva e dialógica, com o desenvolvimento de exercícios a partir de referências situacionais específicas (onde, o que, quem e quando), estabelecendo um solo consistente e prazeroso, que estimule o processo de criação dos participantes.

Tema: O lugar como despedida

Neste primeiro semestre, enfocaremos a noção de lugar a partir do tema da despedida, em diálogo com o livro O meu amigo pintor, de Lygia Bojunga, autora brasileira que ganhou fama por suas obras infanto-juvenis, mas cuja produção literária vai muito além da dita "literatura para crianças". Lygia foi contemplada com as mais prestigiosas premiações literárias em âmbito nacional e internacional (Prêmio Jabuti, Prêmio Hans Christian Andersen, Prêmio Memorial Astrid Lindgren, dentre muitos outros) e produziu até hoje vinte e duas obras, traduzidas para mais de quinze idiomas.

A obra O meu amigo pintor, publicada inicialmente na Espanha, em 1984, em seguida, na Alemanha, Suécia e Noruega, foi lançada no Brasil apenas em 1987. Sua primeira versão, de 1982, intitulada Sete cartas e dois sonhos, apresenta o personagem Cláudio, um menino carioca, que escreve sete cartas e conta dois sonhos para a artista japonesa naturalizada brasileira Tomie Ohtake, para relatar-lhe sua amizade com seu vizinho, um homem pintor, que acaba por cometer suicídio. Essa versão foi também adaptada para o teatro com o título O pintor, recebendo o Prêmio Molière em 1986, com encenação de Bia Lessa.

Esse percurso de constituição e publicação da obra, bem como a densidade de seu tema, serão elementos centrais para a condução da oficina, que trabalhará a ideia de lugar como despedida, tendo em vista a investigação do diálogo entre o campo sensorial e emocional (das formas, das cores, das sensações físicas e psíquicas) e o campo da narrativa e de suas possibilidades literárias (da escrita epistolar, do diário, do registro onírico etc.).

>> As aulas ficam gravadas e você pode assistir posteriormente.

>> Emitimos certificado de participação.

>> Estes valores têm um caráter de doação e serão usados para financiar os projetos d'A Capivara Instituto Cultural.

AULA 1:

  • Apresentação da autora Lygia Bojunga e do percurso de constituição e publicação de sua obra O meu amigo pintor;
  • Articulação da obra e de seu percurso com a ideia de lugar como despedida;
  • Apresentação do eixo de trabalho para os exercícios: referências situacionais específicas (onde, o que, quem e quando) com foco na noção de lugar;
  • Proposta de exercício de escrita baseado no “lugar como despedida” para os participantes desenvolverem para a aula seguinte.

AULA 2:

  • Partilha dos exercícios de escrita desenvolvidos pelos participantes: os textos produzidos serão lidos em voz alta e discutidos em grupo, tendo em vista as proposições lançadas na aula anterior.

AULA 3:

  • Apresentação de trechos de O meu amigo pintor e de Sete cartas e dois sonhos destacando: 1- aspectos sensoriais e emocionais por meio do texto de Bojunga e de ilustrações de Tomie Ohtake; 2 - aspectos formais de âmbito literário;
  • Proposta de aprofundamento do exercício de escrita baseado no “lugar como despedida”, considerando-se os aspectos destacados acima, para a aula seguinte.

AULA 4:

  • Partilha dos exercícios de escrita desenvolvidos pelos participantes: os textos produzidos serão lidos em voz alta e discutidos em grupo, tendo em vista as proposições lançadas na aula anterior.AULA 1:
  • Apresentação da autora Lygia Bojunga e do percurso de constituição e publicação de sua obra O meu amigo pintor;
  • Articulação da obra e de seu percurso com a ideia de lugar como despedida;
  • Apresentação do eixo de trabalho para os exercícios: referências situacionais específicas (onde, o que, quem e quando) com foco na noção de lugar;
  • Proposta de exercício de escrita baseado no “lugar como despedida” para os participantes desenvolverem para a aula seguinte.

PÚBLICO ALVO: Pessoas interessadas em práticas em escrita criativa e leitura de obras literárias em prosa. Pré-requisito: idade mínima 18 anos. Não é obrigatória a leitura prévia do livro O meu amigo pintor para participar da oficina.

Deise Abreu Pacheco é doutora (FAPESP/Capes) em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com estágio de pesquisa doutoral em Filosofia no Søren Kierkegaard Research Centre (SKC), da Universidade de Copenhague (Dinamarca, 2015). Possui graduação em Direção Teatral e mestrado em Pedagogia das Artes Cênicas (ECA/USP), em que investiga processos de criação nas peças didáticas de Bertolt Brecht. Integrou o corpo docente do programa de Pós-Graduação em Escrita Criativa da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP, 2018-19), ministrando a disciplina “Elementos de Ficção”. No campo literário, é autora do livro de tirinhas A vida de Deise (Tomo I), pela Hucitec Editora (2022), em parceria com a poeta, tradutora e professora de literatura de expressão francesa Ana Cláudia Romano Ribeiro. É autora do romance LGBTQIA+ intitulado Começando Albertina (nossa vida no armário nos anos 90), lançado pela editora Editacuja em 2023. É associada fundadora d'A Capivara Instituto Cultural, onde ministra a série de cursos Cena em prosa: a escrita como processo e medeia os encontros do NaLetra (Núcleo de Leitura d'A Capi), com Ana Cláudia Romano Ribeiro.

Ingressos

  • Contribuição Tô podendo

    Esse tipo de doação nos ajuda a manter o programa de bolsas para as pessoas em situação de vulnerabilidade.

    R$ 400,00
  • Contribuição Tô dura

    Essa doação nos possibilita manter A Capivara Instituto Cultural em operação.

    R$ 300,00
  • Bolsa Social

    Destinado a estudantes de graduação e pós graduação, bolsistas CAPES/CNPq e pessoas em situação de vulnerabilidade social. (**Vagas Limitadas)

    R$ 180,00

Total

R$ 0,00

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