Termino minha série de indicações de #poesiaqueer com poemas sobre amores lésbicos e um
mistério. Os poemas compõem uma seleta organizada por Dulce Veiga:
- Poema de amor (Love poem, 1974), Audre Lorde;
- Recre/iação (Recreation, 1978), Audre Lorde;
- Minha boca paira sobre os seus seios (My mouth hovers across your breasts, 1986), Adrienne
Rich;
- Mulher (Woman, 1978), Audre Lorde;
- Poema flutuante, inumerado (Floating poem, unnumbered, 1987), Adrienne Rich;
- Numa noite de lua cheia (On a night of the full moon, 1970), Audre Lorde.
Dulce Veiga assina não apenas a tradução desses poemas, mas também duas colagens que
conversam com os poemas de Audre Lorde. Muito obrigada, Dulce!
Dulce Veiga nasceu em algum dia, nalgum lugar e anda fazendo algumas coisas. Da pouca informação disponível, sabe-se que ela desapareceu há alguns anos, após uma autodescoberta extraordinária. Especula-se que por falta de desconfiômetro, ela escreva, desenhe, pinte e experimente com tudo que está acima de suas capacidades. Às vezes traduz, quase sempre para a namorada Cassandra, na tentativa de dizer aquilo que sozinha não consegue. Sua obra pode ser encontrada numa biblioteca que foi queimada, numa cidade submersa.
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_25736079604a4c3dbdf5a49fa0943f3c~mv2.png/v1/fill/w_49,h_100,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_25736079604a4c3dbdf5a49fa0943f3c~mv2.png)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_fed76145f2624623b3971110eb1c0ef6~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_322,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_fed76145f2624623b3971110eb1c0ef6~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_49fcdd9000834e618d1cc07b5dd27f28~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_129,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_49fcdd9000834e618d1cc07b5dd27f28~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_16ddda6899b5457988afbd3de6342004~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_211,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_16ddda6899b5457988afbd3de6342004~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_27d2590ba57b42478cf671f480884011~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_161,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_27d2590ba57b42478cf671f480884011~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_8261c8ca0d0540f4b0f477fcddaeb55e~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_151,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_8261c8ca0d0540f4b0f477fcddaeb55e~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_80898a9dddf94a0fabdb88be32192f9e~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_192,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_80898a9dddf94a0fabdb88be32192f9e~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_c5ee3f953192492f867708abd40207bd~mv2.png/v1/fill/w_49,h_119,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_c5ee3f953192492f867708abd40207bd~mv2.png)
![](https://static.wixstatic.com/media/f9cbc1_1db9b47431d64fea90297a577070e2bb~mv2.jpg/v1/fill/w_146,h_259,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/f9cbc1_1db9b47431d64fea90297a577070e2bb~mv2.jpg)
Ana Cláudia Romano Ribeiro escreve, pesquisa, desenha, dá aula, performa. Tudo queer.
Publicou o livro de poemas Ave, semente (Editacuja, 2021), a tradução com introdução e notas da utopia francesa A terra austral conhecida (1676) de Gabriel de Foigny (editora da Unicamp, 2011) e coeditou a revista Morus – Utopia e Renascimento. Atualmente está no prelo sua tradução com introdução e notas da Utopia (1516) de Thomas More (editora da UFPR). Traduziu também os aforismos poéticos Poteaux d’angles (Pilares de canto), de Henri Michaux, e, em projeto coletivo, a peça de teatro Le bleu de l’île (O azul da ilha), de Évelyne Trouillot. Ilustrou A princesa que conseguiu virar moça comum e As cinco Franciscas de Deise Abreu Pacheco (inéditos).
A #poesiaqueer faz parte de nosso projeto de curadorias temáticas, onde convidamos escritoras(es), tradutoras(es) e pesquisadoras(es), para indicar e refletir sobre questões do fazer literário em nossos dias. Confira outras das iniciativas em nosso blog!