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Antigos e modernos: Medeia, Édipo, Antígona e Anfitrião em nossos tempos com Sergio Maciel (1)
Antigos e modernos: Medeia, Édipo, Antígona e Anfitrião em nossos tempos com Sergio Maciel (1)

Antigos e modernos: Medeia, Édipo, Antígona e Anfitrião em nossos tempos com Sergio Maciel (1)

04, 11, 18 e 25 de agosto (quartas-feiras), das 19h30 às 21h30. Transmissão via Zoom.

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Informações

04 de ago. de 2021, 19:30 – 21:30

Transmissão via Zoom.

Sobre

A proposta deste curso é compreender alguns mecanismos empregados nas recepções de obras clássicas na modernidade. O recorte histórico aqui são os séculos XX e XXI, para os modernos. Partindo de quatro mitos famosos, i.e., Édipo, Medeia, Antígone e Anfitrião, pretende-se com este curso avaliar e compreender os potenciais poéticos e, sobretudo, políticos, que esses mitos ainda têm após alguns milênios.

As aulas são expositivas, seguindo o processo de explanação do mito na antiguidade, análise das obras clássicas, compreensão de determinadas estruturas fundamentais à época, passando pelo cotejamento com as peças da modernidade, através da discussão do trágico ou do cômico na nossa era. Busca-se, desse modo, que a compreensão das recepções dos textos antigos na modernidade parta da pluralidade de ideias levantadas a partir da aproximação com os textos clássicos.

O foco é romper uma visada teleológica da histórica, que a encerra numa linha cronológica hierarquizante, e tentar enxergar nesses textos manifestações culturais trans-históricas, sem ponto de ancoragem.

Dentre os autores modernos abordados, cabe destacar as figuras de Anne Carson, Pier Paolo Pasolini, Lars Von Trier e Jean Luc Godard.

O QUE FAREMOS E DO QUE TRATAREMOS:

Encontro I

Começamos com a análise do mito de Édipo, sua recepção ainda na antiguidade, que precede a famosa versão da peça grega de Sófocles, passando pela peça romana de Sêneca. Já em nosso tempo, vamos analisar algumas de suas reescritas, sobretudo nos filmes Édipo Rei, de Pier Paolo Pasolini, e Incêndios, de Denis Villeneuve. A proposta, portanto, é cotejar os modos de abordagem da figura mítica edipiana.

Encontro II

Nosso foco permanece voltado para a casa de Lábdaco, porém desta vez na figura de Antígone. Vamos tentar encontrar na leitura das peças, tanto na antiga quanto nas suas recepções, a força trans-histórica que confere à personagem grega o caráter de símbolo de resistência contra o establishement. A Antigone, de Jean Anouilh e Antigonick, de Anne Carson estarão em jogo para compreendermos melhor esse panorama.

Encontro III

Aqui o centro da discussão é Medeia, uma das figuras mais sedutoras das tragédias antigas. Semelhante à primeira aula, vamos investigar sua aparição na antiguidade, que antecede à famosa versão de Eurípides e possui variações extremamente importantes, passando pela peça romana de Sêneca, para então desaguar em duas de suas reescritas, também no registro cinematográfico, isto é, através da Medeia, de Pier Paolo Pasolini e da Medeia, de Lars von Trier.

Encontro IV

Alívio em meio à tragédia: nos voltamos à comédia, trabalhando com o mito de Anfitrião, um dos mitos mais retrabalhados na história e que parece instaurar o problema do duplo para o ocidente. Único exemplar na antiguidade, vamos ler a peça romana de Plauto e então pensar o modo de funcionamento da comédia romana, da função do duplo na narrativa, passando às realizações, no cinema, com Hélas pour moi, de Jean Luc Godard, e no teatro, com Um deus dormiu lá em casa, de Guilherme Figueiredo.

Público-Alvo:

Este curso  pode interessar àqueles que buscam saber um pouco mais sobre a cultura clássica e os principais mitos da antiguidade, compreender mecanismos de funcionamento do teatro antigo, além daqueles que se interessam pela manutenção da uma “mesma” estória ao longo dos séculos, buscando compreender o que as mantêm vivas, o que há de humanidade nessas personagens. Não há nenhum pré-requisito, mas alguns textos da bibliografia recomendada não possuem versão para o português, constando da bibliografia apenas a versão em inglês.

Sergio Maciel é poeta, tradutor, professor, artista visual e coeditor da revista escamandro. Seu mestrado na UFPR consiste na tradução rítmica do Édipo de Sêneca. Como poeta, publicou os livros ratzara (Dybbuk, 2017) e esta casa malsã (2020, Edições Macondo), além de ter seus trabalhos publicados em diversas revistas como Cult, Modo de usar & co., Enfermaria 6 etc. Como tradutor, participou da tradução coletiva do livro Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental, de Florence Dupont. 

https://www.acapivara.com.br 

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