

A tradução segundo Guilherme de Almeida (e seus efeitos), com Dirceu Villa
Datas: 25/09, 02/10, 09/10 e 16/10 (quintas) Horário: das 19h30 às 22h
Informações
25 de set. de 2025, 19:30 – 16 de out. de 2025, 22:00
Transmissão via Zoom
Sobre
Se podemos atribuir a Odorico Mendes um ponto de partida interessante para pensar sobre tradução poética, Guilherme de Almeida (1890-1969) é quase um segundo passo lógico nesse percurso. Importante a ponto de ter tido sua casa em São Paulo convertida em escola de tradução, por mais de dez anos neste século, Guilherme de Almeida traduziu poesia e poesia dramática, dedicando-se sobretudo ao grego e ao francês.
Tradutor rigoroso, de toque leve e ouvido musical, o poeta moderno que em sua própria obra não pôs demasiada audácia, foi o tradutor que produziu espantosas invenções, por exemplo, em suas investidas sobre a poesia de François Villon e sobre o drama de Sófocles.
Igualmente, a ductilidade de seu verso serviu à sinuosa arte da poesia de Paul Verlaine. Vamos não apenas observar seu estilo tradutório, como vamos buscar alguns seguidores dessa vertente mais delicada, como Péricles Eugênio da Silva Ramos, Ivan Junqueira e tradutores contemporâneos, como Alípio Correia de Franca Neto.
>> Emitimos certificado de participação. (frequência mínima de 75% nas aulas)
>> Parcelamos em até 12x via Sympla.
>> Os valores de contribuição tem um caráter de doação e serão usados para financiar os projetos d'A Capivara Instituto Cultural.
Dirceu Villa (1975, São Paulo) é poeta, tradutor e ensaísta, autor de sete livros de poesia, sendo os últimos couraça (2020) e ciência nova (2022), publicados pela Laranja Original. Possui doutorado em Literaturas de Língua Inglesa e pós-doutorado em Literatura Brasileira, ambos pela USP. Colaborou com periódicos estrangeiros e escreveu apresentações para obras de diversos autores contemporâneos. Participou dos festivais de poesia de Berlim, na Alemanha (2012); Granada, na Nicarágua (2018) e Siena, na Itália (2019). Foi escolhido para a residência literária, promovida pelo British Council, a FLIP e o Writers’ Centre Norwich, em Norwich e Londres (2015). Sua poesia já foi traduzida para o espanhol, o inglês, o francês, o italiano e o alemão, publicada em antologias e revistas especializadas. Foi professor por cerca de 10 anos da Oficina de Tradução Poética da Casa Guilherme de Almeida (Centro de Estudos de Tradução Literária). Desde 2020, é professor do CLIPE (Curso Livre de Preparação de Escritores) do Museu Casa das Rosas e professor do Laboratório de Poemas d'A Capivara Cultural, onde também ministra outros cursos sobre poesia e prosa.

