Educação, afeto e política: o pensamento insurgente de bell hooks

Valendo-se dos escritos de bell hooks sobre educação e os feminismos, o curso destaca as intrínsecas relações estabelecidas pela autora entre narrativa, afeto e política. Nesse percurso, serão entrelaçados aspectos de sua produção intelectual às suas experiências pessoais, bem como o contexto  de emergência dos feminismos negros nos Estados Unidos e na América Latina, especialmente nas décadas de 1980 e 1990.

Aula 1 - Narrativa e política

• Tornar-se bell hooks: aspectos biográficos
• Narrativa e autorrecuperação: E eu não sou uma mulher?
• Erguendo a voz:  teorizando a experiência

Aula 2 -  A  pedagogia apaixonada de bell hooks

• A influência de Paulo Freire
• Eros, corpo e prática pedagógica
• Sabedoria prática: arte, pensamento e imaginação

Aula 3  - O feminismo é para todo mundo

• A noção de experiência nos feminismos nas décadas de 1980 e 1990
• Feminismo negro da margem ao centro: provocações de bell hooks
• Por um feminismo visionário

Aula 4  - bell hooks e o devir amoroso

• Amor, espiritualidade e auto-estima: crítica ao patriarcado capitalista supremacista branco imperialista
• Descolonizar o amor: abordagem conceitual de bell hooks
• A ética do amor
• Amor e comunidade

Público-alvo:

Destinado a todas as pessoas que tenham interesse em conhecer a obra e o pensamento da autora. Não há pré-requisitos.

Mariléa de Almeida é historiadora e psicanalista. Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Autora do prefácio para edição brasileira do livro “Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra”, de bell hooks. . Em 2015, realizou doutorado sanduíche na Universidade Columbia, em Nova York, sobre os feminismos negros estadunidenses. É autora do livro Devir quilomba: antirracismo, afeto e política nas práticas de mulheres quilombolas (2022), publicado pela editora Elefante.