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A poeta de sábado é Beatriz Nascimento





Historiadora, professora, roteirista e ativista da causa negra nos anos 70.


Beatriz nasceu em 17 de julho de 1942, em Aracaju (SE). Sob o signo de câncer veio ao mundo em uma família simples que se muda para o Rio de Janeiro (RJ) em busca de melhores condições de vida quando Beatriz ainda tinha 7 anos.


Na capital fluminense estuda História na UFRJ e se torna conhecida no meio acadêmico em uma época em que a própria presença feminina era rara.


Além de militante pelos direitos das pessoas negras e das mulheres, Nascimento teve uma importante pesquisa sobre a formação e estrutura social dos quilombos.


Resgatando e defendendo uma história negra em nosso país, Beatriz Nascimento deixou um legado intelectual precioso e pioneiro.


Mas sua contribuição não parou por aí; recentemente, em 2015, veio à tona a obra poética de Nascimento, fruto do trabalho de Alex Ratts e Bethânia Gomes, filha e curadora do trabalho da ativista.


O livro “Todas [as] distâncias: poemas, aforismos, e ensaios de Beatriz Nascimento”, lançado pela editora Editora Ogums, reúne quarenta e oito poemas e ensaios inéditos da autora.

















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